segunda-feira, 25 de maio de 2009

Reconhecimento

Fala nação corintianista,

Esse Brasileirão ainda vai render muita alegria pro Timão. Coringão com a zaga sólida, jogando bem e sem chance pros atacantes adversários sequer chegarem perto da área. Gostaria de aproveitar pra destacar dois jogadores que ajudam o coringão TODOS os jogos e não tem, na minha opinião, o devido reconhecimento da torcida.



Felipe, verdadeiro guardião do gol corinthiano. Durante o ano passado, neste Paulistão inviscto e no Brasileirão salvou o Corinthians de MUITAS derrotas, incluindo o último jogo contra o Barueri. No ano passado foi jogado na fogueira no rebaixamento e toda vez que acontece alguma coisa é o primeiro a ser atacado. Vamos ficar ligados fiel, tem que saber reconhecer!



O outro é o Alessandro, que é sem palavras: o cara corre o jogo inteiro e não entra em campo pra brincar. Desarma como ninguém, para a jogada na hora certa e tromba feito um touro. É jogador com a cara do Corinthians, não tem idéia.

Ronaldo, Dentinho e Chicão já tem o respeito, não precisam de mais. São artilheiros, e artilheiro conquista o torcedor de qualquer jeito. Mas aqui é corinthians, o que vale é raça dentro de campo.

Vai corinthians!

domingo, 24 de maio de 2009

Gols de Corinthians 2x1 Barueri - Brasileiro 2009 - 24/05/09



O Corinthians ainda precisa ajustar o banco de reservas pro Brasileirão. Com vários reservas em campo não soube administrar a vantagem que tinha do começo da partida e sofreu alguns momentos de pressão do Barueri. Espero que o time titular compense na quarta feira contra o Vasco.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

A história de um rival

O que me interessa mesmo é o Corinthians, mas um pouco de história nunca é demais. Conhecem a verdadeira história do São Paulo Futebol Clube, o time que está acima do bem e do mal?

Vamos aos fatos:

Capítulo I - Nasce o Clube

O São Paulo foi fundado em 1930 e faliu em 1935 por dívidas acumuladas. Diante da enorme dívida, os dirigentes são-paulinos, liderados por Paulo Machado de Carvalho, sugeriram a incorporação pelo Clube de Regatas Tietê, que pagaria as dívidas e ficaria com o patrimônio do clube, incluindo a Chácara da Floresta, vizinha ao C. R. Tietê.

Alguns sócios se rebelaram contra a decisão, mas acabaram aprovando a fusão em Assembléia (realizada em 14/01/1935), pois do contrário teriam que assumir a dívida. Com a incorporação, a dívida foi paga pelo Tietê.

Capítulo II - Renasce o Clube

No final de 1935, o atual São Paulo foi re-fundado sem dívidas, mas também sem qualquer patrimônio. O time era tão fraco que, nos dois primeiros anos (1936/37), terminou o Campeonato Paulista em 8º e 7º, respectivamente.

Capítulo III - Re-Renasce o Clube

Novamente atolado em dívidas, fundiu-se ao C. A. Estudantes da Mooca em 1938, salvando-se de nova falência. O novo time titular foi composto com 9 atletas do Estudantes e 2 do São Paulo, que passou a mandar seus jogos na Mooca, sede do Estudantes.

Para "ajudar" financeiramente o São Paulo, Palestra e Corinthians disputaram, em 1938, o famoso "Jogo das Barricas", assim chamado por causa das barricas colocadas na entrada do Palestra Itália para o povo depositar dinheiro. Os dois clubes nada receberam e ainda doaram a renda para ajudar o São Paulo a pagar suas novas dívidas. Neste "Jogo das Barricas", Porfírio da Paz, Presidente do São Paulo, andou no meio das torcidas adversárias com uma bandeira esticada, para que os torcedores atirassem algumas moedas para ajudar o São Paulo.

Capítulo IV - A Tomada do Patrimônio Alheio

Em 1942, com apenas 7 anos de vida e sem patrimônio, os dirigentes são-paulinos vislumbraram uma grande oportunidade. Com a entrada do Brasil na II Guerra Mundial e a declaração de Guerra ao Eixo, o Governo publicou um decreto que permitia a desapropriação de patrimônios de súditos alemães, italianos e japoneses.

Após a desapropriação de bancos alemães e companhias aéreas, a possibilidade de tomar o patrimônio dos italianos animou os são-paulinos, que tentaram a todo custo se apropriar do Palestra Itália. Não conseguindo tomar o atual Parque Antarctica, se contentaram com um alvo mais fraco: a "Associação Alemã de Esportes" (também conhecida como "Deustsch Sportive"), que ficava na região do Canindé. Então, com a ajuda da ditadura, ganharam finalmente uma Sede em 29/01/1944, registrando a escritura em Cartório de propriedade de Cícero Pompeu de Toledo.

Capítulo V - O Morumbi

Em dezembro de 1950, a Imobiliária Aricanduva (cujo dono era o Adhemar de Barros), conseguiu empréstimo do Governo do Estado (o Governador era o próprio Adhemar) para terraplanar e criar toda a infra-estrutura em uma gleba na região do Morumbi. Um escândalo de corrupção na época. O bairro, com todas as benfeitorias, passou a se chamar JARDIM LEONOR, nome da esposa do Ademar de Barros. Um ano depois, em 1951, o São Paulo convidou Laudo Natel (político ligado a Adhemar de Barros) para ser tesoureiro do clube. Este negociou a compra de 68 mil m2 na região e "ganhou" do Governo do Estado mais 90 mil m2.

Em 1955, três anos depois, o São Paulo VENDEU ao Governo do Estado o terreno do Canindé (aquele que GANHOU 11 anos antes), sem qualquer benfeitoria adicional. O Governo comprou e repassou à Portuguesa, que se viu obrigada a construir campo e arquibancada par a começar a usar, pois estava completamente abandonado.

Em 1966, em pleno regime de ditadura militar, Laudo Natel já havia se tornado Presidente do São Paulo e, ao mesmo tempo, Governador do Estado, quando o seu mentor, Adhemar de Barros, foi cassado por corrupção.

O então Governador determinou que os estudantes da rede pública vendessem carnês chamados "Paulistão". O dinheiro arrecadado seria para a formatura dos alunos, mas, parte da arrecadação serviu para ajudar na construção do novo Estádio. Ou seja, em um período de ditadura, da censura aos jornais, sem explicações sobre a origem do dinheiro, sem um clube de associados que pudesse gerar receita, sem rendas (pois jogava em estádios praticamente vazios), o SPFC construiu um estádio que nem nos dias atuais (de direitos de TV, patrocínios, venda de atletas) conseguiria construir...

Com medo de um vexame, o SPF C pediu emprestado 2 jogadores ao Palmeiras (Julinho e Djalma Santos), 2 ao Corinthians (Almir e Ari) e 1 ao Santos (Pelé, contundido, não compareceu) para a festa de inauguração do estádio, contra o Nacional do Uruguai.

Capítulo VI - E Sabia também...

Que, em 1990, o São Paulo foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Paulista, mas com o apoio dos dirigentes da FPF, conseguiram reverter no tapetão a fórmula de 1991. Disputaram a divisão inferior, mas conseguiram fazer com que esta indicasse vaga para as finais, e ainda considerasse a campanha da segunda divisão para os critérios de desempate na finais de 1991.

Que em 1994, irritada com o ostracismo provocado pela rivalidade Palmeiras e Corinthians, a Diretoria do São Paulo mandou esburacar o gramado do Morumbi para impedir que o último jogo do campeonato, de entrega de faixas, entre Palmeiras e Corint hians, fosse realizado no Morumbi...

Que o São Paulo nunca disputou a Taça Brasil (antigo Campeonato Brasileiro), pois este torneio admitia somente os campeões estaduais...

Que o São Paulo é o único clube grande da capital que NUNCA vestiu a camisa da Seleção Brasileira...

Que maiores públicos no Morumbi são:
1) uma reunião de Testemunhas de Jeová, em 1985 [162.957 pessoas],
2) um jogo entre Corinthians X Ponte Preta, em 1977 [138.032],
3) do Show do Queen, em 1981 [~131.000]
4) um jogo entre Palmeiras X Santos, em 1978 [123.318].

O São Paulo só aparece na lista em 9º lugar, ainda assim em um jogo contra o Corinthians, em 1982.

Capítulo Final - Conclusão
O time dos quatrocentões, da extrema direita paulistana, dos políticos sempre relacionados com a ditadura, que sempre cresceram nos piores momentos do País, conseguiu amealhar um bom patrimônio, mas nunca venceu sua maior dificuldade.

Com uma história propositadamente mal contada, envergonhados do próprio passado, os dirigentes lutam por criar uma identidade que não existe, um clube sem alma e sem história, restando criar o simbolismo de "clube da moda", de embalo, na eterna luta de tentar transformar "simpatizantes" em "torcedores reais".

O verdadeiro vínculo e a verdadeira paixão, o marketing nunca conseguirá resolver...

terça-feira, 19 de maio de 2009

Fica Chicão!



Chicão é o zagueiro que o Corinthians sempre quis ter: raçudo, joga simples e é humilde. Não estava pra brincadeira quando chegou no timão, jogou na volta à série A e atualmente forma a melhor dupla de zaga que o Corinthians tem em muitos anos de história.

Se tiver que sair, que seja para o seu bem. Com certeza já tem lugar garantido no coração de muitos da nação corintiana. Agora, se quiser ficar para o centenário pode garantir lugar na história do Timão.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

terça-feira, 5 de maio de 2009

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Lição mais do que merecida

Não gosto de escrever sobre outros times, mas este é um fato que me incomoda demais. O SPFC e sua corja de arrogantes deviam ter mais respeito por outras equipes. Abaixo um dos melhores textos que já li sobre o SPFC, escrito por um são-paulino.

Lição mais do que merecida

Por FERNANDO FARO*

Como são-paulino, aprovo a gestão de Juvenal Juvêncio à frente do clube.

Em um país onde o amadorismo impera, o dirigente soube destacar o São Paulo com uma administração profissional, eficiente e que está trazendo resultados a olhos vistos para o clube.

O Tricolor tem, de longe, a melhor estrutura do país e um dos melhores estádios da América do Sul.

Isso, porém, não dá carta branca para tratarem o clube como uma entidade acima do bem e do mal, soberana e invejada por tudo e todos.

Não tenho receio em falar que meu querido Tricolor involuiu no seu relacionamento com o mundo exterior.

Juvenal, Marco Aurélio Cunha, Leco, e cia. criaram uma paranoia de que a obsessão dos adversários é derrubar a suposta hegemonia do hexacampeão brasileiro.

Arrumaram brigas com os adversários. Transformaram rivais em inimigos.

Ao invés de se concentrarem em aprimorar os muitos defeitos que ainda existem, preferem tratar o tricolor como alvo da inveja e cobiça alheia.

Como são-paulino, reprovo a atuação de Juvenal Juvêncio nesse quesito.

Poderíamos cativar a admiração dos adversários e ajudar a profissionalizar o futebol brasileiro, cada vez mais carente de craques e entregue ao nivelamento por baixo.

Preferimos tomar um rumo menor e nos diminuirmos, afinal a atual diretoria só semeou a discórdia entre os adversários e despertou o ódio com os torcedores de outros times.

Arrogância e prepotência que, torço, começarão a ter fim com o vareio que o São Paulo tomou do arquirrival Corinthians, tão debochado pelos cardeais do Morumbi.

Leco tomou um sonoro calaboca depois da afirmação grosseira de que Ronaldo era um ex-jogador. Quem fala o que quer....

Fico triste pela eliminação, mas não posso dizer que essa lição deveria ser muito bem aprendida pelos dirigentes.

Que estes, a partir de agora, deixem a arrogância de lado e passem a tratar o São Paulo com a grandeza que ele merece, mas sem esquecer que os adversários também merecem o devido respeito.

*Fernando Faro é jornalista.

domingo, 3 de maio de 2009

Gols de Corinthians 1x1 Santos na final do campeonato paulista de 2009



CORINTHIANS 1 x 1 SANTOS
Felipe; Alessandro, William, Diego e André Santos (Welington Saci); Cristian, Elias e Douglas (Fabinho); Dentinho (Morais), Ronaldo e Jorge Henrique
Técnico: Mano Menezes

Fábio Costa, Luizinho (Molina), Domingos, Fabiano Eller e Triguinho; Roberto Brum, Germano e Paulo Henrique (Róbson); Neymar (Maikon Leite), Kléber Pereira e Madson
Técnico: Vagner Mancini

Gols: Kléber Pereira (pênalti) aos 28 e André Santos aos 33 minuntos do primeiro tempo

Cartões amarelos: Felipe, Elias, Cristian, Dentinho e Douglas (C); Neymar, Fabiano Eller, Roberto Brum Germano (S). Cartões vermelho: Domingos (S)
Público: 35.175 pagantes. Renda: R$ 1.894.376,00
Estádio: Pacaembu, São Paulo. Data: 3/5/2009. Árbitro: Salvio Spinola Fagundes Filho. Auxiliares: Vicente Romano Neto e Giovani Cesar Canzian.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Documentário "Democracia Corinthiana"


Um documentário que conta a história da Democracia Corinthiana está sendo feito por alunos da Unicamp. Algumas sobras deste material, assim como seu trailer, está sendo disponibilizado aos poucos no site Democracia Corinthiana.
Neste vídeo o jornalista Juca Kfouri fala um pouco mais sobre o surgimento da Gaviões da Fiel, a principal torcida organizada do Corinthians.